Comunidade Divina MIsericórdia

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Os desentedimentos no namoro

O ciúme exagerado é um problema que aflige alguns namorados.

Há muitos motivos para desentendimentos nos namoros; muitas vezes, uma pequena atitude de um dos dois pode gerar uma briga entre eles. Uma palavra inconveniente dita na hora errada, um atraso sem explicação e outras coisas também podem gerar esse mal-estar. Mas sempre será possível reconquistar a paz e o bom relacionamento se houver maturidade e boa vontade por parte de ambos; se houver amor verdadeiro. Esse tipo de desentendimento acontece na vida dos namorados e faz parte do conhecimento recíproco que um deve ter do outro. Nessa hora é preciso haver compreensão, reconhecimento do erro quando for o caso, pedido de perdão e reconciliação; não é motivo para se terminar um namoro. Sabemos que nas crises nós podemos crescer quando sabemos examiná-las e aprender com nossos erros.


O ciúme exagerado é um problema que aflige alguns namorados; até certo ponto ele é natural e mostra que amamos alguém e queremos nos precaver de perder a pessoa amada. O que não podemos é cometer exageros por insegurança. O ciúme exagerado é falta de amor e confiança em si mesmo e no outro. Não existe amor se a confiança não for exercitada. Se você desconfia que seu (sua) namorado(a) está sendo infiel, então, objetivamente converse, apure os fatos e tome uma decisão, mas não deixe a sua cabeça se transformar em um pandemônio. Se você receber alguma informação de deslealdade, peça provas mínimas.


Há casais de namorados que terminam o namoro a fim de se darem um tempo para pensarem; isso não é mau, pode ser salutar; a distancia ajuda a analisar os fatos de modo melhor. Muitas vezes, na vida a gente age de maneira intempestiva, impulsiva, sem pensar e analisar os fatos direito e acaba fazendo bobagens das quais depois se arrepende. Uma separação temporária pode ser uma oportunidade para pensar e analisar bem a situação antes de tomar uma decisão. Se houver uma separação, não force o outro a voltar; a volta deve ser espontânea para ser duradoura. Se ambos se amam, é claro que há possibilidade de volta; vale a pena conversar e descobrir o porquê de tantas brigas. Qual é o motivo da separação? A razão que está por trás delas [brigas] é algo fundamental, essencial para a vida atual e futura de vocês; ou se trata de coisas pequenas, quinquilharias? É preciso ser maduro, ter grandeza de alma, não ser egoísta e egocêntrico. Sem isso, nenhum relacionamento humano é bom. E não podemos querer mandar na vida dos outros ou forçá-los a um relacionamento que já não aceitam. Nem Deus tira a nossa liberdade de escolha. Pode-se fazer de tudo para conquistar a pessoa amada, mas não se pode tirar-lhe a liberdade. Amor sem liberdade torna-se escravidão.

Felipe Aquino.

Fomos criados para abençoar.

Somos uma bênção de Deus e fomos criados para abençoar; assumir esta verdade é uma forma profunda de bendizer tudo e todos e de amar. Jesus deseja profundamente habitar em nosso coração e em nossos lares e bate ansiosamente à porta do nosso coração, até que tenhamos a coragem de abri-la.

O Senhor mesmo nos diz: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, Eu com ele e ele Comigo” (Ap 3,20).
O Ressuscitado quer ser nosso amigo e participar de todos os momentos da nossa vida, sejam eles tristes ou alegres. Façamos hoje todas as coisas com Cristo.


Consagremos hoje a nossa vida e toda a nossa família ao Sagrado Coração de Jesus.
Sagrado Coração de Jesus, venha a nós o Vosso Reino.


Jesus, eu confio em Vós!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Um sistema sem DEUS.

Podemos fazer essa pergunta: “Mas por que Deus então não me socorre? Por que Ele não faz alguma coisa por mim? Por que não resolve minha situação?" Compreenda: Deus fez, está fazendo e vai fazer. Se existe uma falha está em nós. E qual é a falha? Nós fomos vítimas do sistema do mundo. As finanças vão mal e há muito desemprego por causa do sistema em que vivemos; um sistema individualista, baseado no egoísmo, na ambição... Um sistema sem Deus, portanto, sem amor.

Deus fez aliança com Seu povo; mas Seu povo Lhe “virou as costas”. No entanto, o Senhor já havia amado Seu povo desde seu nascimento. Ele amou e não volta mais atrás. Igualmente hoje Deus não abandona e não quer nos abandonar na situação em que estamos, seja ela qual for: situação econômica ruim, erro ou fracasso nos negócios, desemprego...


Qual a causa de tudo isso? O príncipe deste mundo inoculou seu veneno em nossos corações. Ele quer ser o centro de tudo, quer destronar Jesus, o Filho de Deus, para ser o centro. Esse veneno, que foi injetado em nós, faz de nós o centro de tudo. Tudo está a nosso serviço. Até Deus acaba se tornando nosso servidor.


O inimigo quer que cada um seja feliz por si e o outro que “se rebente”; que o marido seja feliz, e para que seja feliz, precisa ter uma esposa em casa, a mãe de seus filhos, sua cozinheira, arrumadeira e, também, ter amantes viver de “aventuras”...


Se ficarmos no sistema do mundo, teremos de suportar todas as consequências. É o sistema do mundo. Ele funciona assim. Nós, infelizmente, temos seguido nessa enxurrada. É preciso, o mais depressa possível, pular fora desse sistema assassino.


Monsenhor Jonas Abib.

Namorar é muito bom.

O namoro é uma grande conquista antes do casamento

 Penso que toda pessoa deva ter alguém na vida para partilhar as suas alegrias e tristezas, conversar, brincar, descontrair-se. Algumas escolhem ter muitos amigos e por isso colocam nestas relacões de amizade estas possibilidades de partilha. Mas além dos amigos, outras se sentem atraídas por alguém em especial, que lhes causa certo desejo de estarem juntos, brotando sentimentos e emoções imotivadas quando se encontram, os olhos brilham, o coração bate mais forte: acontece o enamoramento, primeiro sintoma de um amor que pode amadurecer até um casamento feliz. Isso leva tempo e é preciso explorar bem todas essas emoções, cruzar isso com a razão, polvilhar com muito diálogo e uma partilha aberta e irrestrita de vida. A isso tudo podemos chamar de namoro, uma fase a vida de quem é chamado a viver com alguém, que começa e nunca termina, pois ao terminar o namoro, acabou o amor.

Muitos casamentos entram em crises profundas pela falta de namoro. Pensam que depois que estão casados, portanto, morando juntos, isso ficou para trás. Mas é exatamente o contrário, a fase mais extraordinária do namoro é o casamento. O matrimônio proporciona a melhor hora de namorar e namorar muito se os cônjuges buscam ocasiões para estarem juntos e apreciarem a presença um do outro, passear e conversar muito, fazer planos para o futuro e para os filhos, descontrair, beijar e amar-se profundamente.


Essa é uma leitura amadurecida de um relacionamento que não deixou as dificuldades próprias da vida colocarem sombras sobre toda luz que emana de duas pessoas que se amam, que cultivaram este amor e que querem crescer juntas e terem uma vida cheia de sentido e prazer. O prazer, sobretudo o sexual, é uma graça própria do sacramento do matrimônio, fonte de alegria, como diz a Encíclica Casti Connubbi, do Papa Pio XI, a qual citei em outro artigo sobre castidade conjugal.

O namoro é uma grande conquista antes do casamento e depois do casamento. Podemos até fazer comparação com o amor de Deus, que é um amor apaixonado. Estamos chegando no Dia dos Namorados e eu quero convocar os casados a reconquistarem as suas esposas ou seus maridos, convidando-os a retomarem urgentemente o namoro. Namorar é tão bom que eleva a alma a Deus, produz efeitos positivos na saúde física e psíquica da pessoa. O amor começa no namoro e tende a acabar quando o namoro para. É tempo de retomada, caprichem!


Se você não é casado ainda, e não tem namorado(a), busque a pessoa certa, o que não quer dizer perfeita, e não tenha medo de namorar, deixando o sexo para depois do casamento. A pessoa é construída pelo amor que lhe damos, se ela for receptiva. O amor nasce de encontros, de olhares, perca o medo e deixe-se levar pelas emoções, invista e insista nos sentimentos.



Diácono Paulo Lourenço.

terça-feira, 8 de junho de 2010

O que precisa melhorar em mim?

Há momentos na nossa vida nos quais precisamos tomar firmes decisões para avançarmos e crescermos como pessoas maduras e capazes de dar respostas diferentes, principalmente quando a situação se apresenta diferente do que nós a imaginávamos.


Hoje é o dia de pararmos e nos revermos. Um termômetro maravilhoso para avaliarmos como estamos é este: Quando chegamos em casa ou no ambiente de trabalho ou em qualquer outro ambiente, o que a nossa presença gera? As pessoas que convivem conosco ficam mais felizes com nossa presença a cada dia ou as fazemos infelizes com o nosso temperamento difícil e a nossa falta de educação? Elas sentem a nossa falta quando não estamos presentes ou dão graças a Deus pela nossa ausência?
Sejamos verdadeiros com nós mesmos e peçamos a luz do Espírito Santo para que enxerguemos o que em nós precisa mudar e a coragem de assumirmos a nossa verdade, para que sejamos sal e luz.

“Vós sois o sal da terra. Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,13a.14a).
Senhor, faz de nós o sal da terra e a luz do mundo.



Jesus, eu confio em Vós!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O Silêncio é uma poderosa oração

 Iniciemos este dia pedindo ao Senhor a graça de nos exercitarmos no silêncio, de sermos lentos para falar e prontos para escutar; sobretudo, prontos para ouvir a voz de Deus em todas as situações, até mesmo nos momentos desencontrados e de perseguição, como o Profeta Elias que, em meio a uma situação polêmica e difícil, escutou e obedeceu a voz do Senhor prontamente:


“E a palavra do Senhor foi dirigida a Elias nestes termos: ‘Parte daqui e toma a direção do oriente. Vai esconder-te junto à torrente de Carit, que está defronte ao Jordão’” (I Rs 17,2-4).


O Senhor deu uma direção concreta a Elias na situação que ele estava vivendo. Ele quer, também, nos direcionar em todos os monentos ao longo deste dia; basta silenciarmos para que Deus fale conosco.


Esta deve ser a nossa atitude: “Fale, Senhor, que o seu servo escuta”.
Jesus, ensina-nos a silenciar para que possamos escutar, com clareza, a Sua voz.

Jesus, eu confio em Vós!

Otimismo e esperança

“Otimismo é esperar pelo melhor. Confiança é saber lidar com o pior”

domingo, 6 de junho de 2010

A Presença Real de Cristo na Eucaristia.

A Igreja nunca duvidou dessa verdade


Desde que Jesus instituiu a Eucaristia na Santa Ceia, a Igreja nunca cessou de celebrá-la, crendo firmemente na presença do Senhor na Hóstia consagrada pelo sacerdote legitimamente ordenado pela Igreja. Nunca a Igreja duvidou da presença real do Corpo, Sangue, Alma e Divindade do Senhor na Eucaristia. Desde os primeiros séculos os Padres da Igreja ensinaram esta grande verdade recebida dos Apóstolos.


Na Última Ceia, Jesus foi muito claro: "Isto é o meu corpo". "Isto é o meu sangue" (Mt 26,26-28). Ele não falou de "símbolo", nem de "sinal", nem de "lembrança". São Paulo atesta a presença do Senhor na Eucaristia quando afirma: "O cálice de benção, que bebemos, não é a comunhão do Sangue de Cristo? E o pão que partimos, não é a comunhão do Corpo de Cristo?" (1Cor 10,16).E o Apóstolo, que não estava na Última Ceia, recebeu esta certeza por revelação especial do Senhor a ele: "O Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: Tomai e comei; isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Igualmente também, depois de ter ceado, tomou o cálice e disse: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto em memória de mim todas as vezes que o beberdes"(1Cor 11,23-29).


Sem dúvida a Eucaristia é o maior e o mais belo milagre que o Senhor realizou e quis que fosse repetido a cada Missa, para que Ele pudesse estar entre nós, a fim de nos curar e nos alimentar. "A Eucaristia é 'fonte e centro de toda a vida cristã' (LG,11). Os restantes sacramentos, porém, assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com a Sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa" (PO,5 e CIC n.1324).


O Catecismo da Igreja nos garante que "Os milagres da multiplicação dos pães... prefiguram a superabundância deste pão único da Eucaristia" (CIC, n.1335). Tudo o que foi dito até aqui está baseado principalmente nas próprias palavras de Jesus, naquele memorável discurso sobre a Eucaristia, na sinagoga de Cafarnaum, que São João relatou com detalhes no capítulo 6 do seu Evangelho: "Eu sou o Pão vivo que desceu do céu... Quem comer deste Pão viverá eternamente; e o Pão que eu darei é a minha carne para a salvação do mundo... O que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia... Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida."


Não há como interpretar de modo diferente estas palavras, senão admitindo a presença real e maravilhosa do Senhor na Hóstia sagrada. Lamentavelmente a Cruz e a Eucaristia foram e continuam a ser "pedra de tropeço" para os que não crêem, mas Jesus exigiu até o fim esta fé. Aos próprios Apóstolos ele disse: "Também vós quereis ir embora?" (Jo 6,67). Ao que Pedro responde na fé, não pela inteligência: "Senhor, a quem iremos, só Tu tens palavras de vida eterna"(68). Nunca Jesus exigiu tanto a fé dos Apóstolos como neste momento. E, se exigiu tanto, sem dar maiores esclarecimentos como sempre fazia, é porque os discípulos tinham entendido muito bem do que se tratava, bem como o povo que o deixou dizendo:"Estas palavras são insuportáveis? Quem as pode escutar?" (Jo 6,60).


Também para cada um de nós a Eucaristia será sempre uma prova de fogo para a nossa fé; mas, crendo na palavra do Senhor e no ensinamento da Igreja, seremos felizes. Quando Lutero pôs em dúvida a presença real e permanente do Senhor na Eucaristia, o Concílio de Trento (1545-1563) assim se expressou: "Porque Cristo, nosso Redentor, disse que o que Ele oferecia sob a espécie do pão era verdadeiramente o seu Corpo, sempre na Igreja se teve esta convicção que o sagrado Concílio de novo declara: pela consagração do pão e do vinho opera-se a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue; e esta mudança, a Igreja católica chama-lhe com justeza e exatidão, transubstanciação" (DS, 1642; CIC n.1376).


Acima de tudo é preciso recordar que a Igreja recebeu do Senhor o carisma da infalibilidade em termos de fé e de moral, a fim de não permitir que os seus filhos sejam enganados no caminho da salvação (cf. Jo 14,15.25; 16,12-13). Portanto, o que a Igreja garante há vinte séculos, jamais podemos duvidar, sob pena de estarmos duvidando do próprio Jesus.


Para auxiliar a nossa fraqueza, Deus permitiu que muitos milagres eucarísticos acontecessem entre nós: Lanciano (sec VIII), Ferrara (1171), Orvieto (1264), Offida (1273), Sena (1330 e 1730),Turim (1453), etc., que atestam ainda hoje o Corpo vivo do Senhor na Eucaristia, comprovado pela própria ciência. Há tempos, foi traçado na Europa um "mapa eucarístico", que registra o local e a data de mais de 130 milagres, metade deles ocorridos na Itália.


Felipe Aquino