Comunidade Divina MIsericórdia

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O tesouro que o mundo procura



Ao longo de nossa vida, adquirimos falsos tesouros

A juventude é a fase em que mais sofremos as investidas do inimigo de Deus, enfrentamos as maiores batalhas e temos sentimentos à flor da pele. É uma guerra em que nos machucamos e ficamos, muitas vezes, mutilados. É difícil, porém, não ir para a guerra significa não conhecer o sabor da vitória. Quem não luta, não tem muitos problemas nem dificuldades, mas também não alcança a vitória. É assim que acontece com alguém que está em pecado: como um porco, se lambuza todo e se mistura tanto à lama, que não quer sair mais. E mesmo sendo lavado, o porco retorna à lama.

Quem não luta contra o pecado se torna semelhante a esse animal, acostumado à vida do chiqueiro. Muitas vezes, permanecemos no pecado e nas consequências deste, porque não quisemos lutar. Há uma história sobre um homem e seu baú cheio de tesouros, os quais colecionava e comercializava. Além do baú, possuía tecidos, tapetes, terras, gado, cavalos, casas, enfim, era muito rico. Viajava bastante e sempre comprava algo que não possuía. Assim foi ajuntando tesouros, até que, um dia, numa das viagens, deparou-se com uma pérola negra e encantou-se. Era a única no mundo!

Em nenhum dos lugares pelos quais já havia passado, havia visto aquele tesouro. Quis possuí-la e foi até o dono da pérola. Pelo fato de não haver nada parecido no mundo inteiro, o proprietário tinha todo o direito de pedir o valor que quisesse, e foi o que aconteceu. Ele pediu um preço tão alto, que era quase impossível alguém possuir todo aquele dinheiro. O comerciante achou o preço exorbitante, mas, como um bom negociante, fez o cálculo de todos os seus bens, incluindo a roupa do corpo, e percebeu que teria o dinheiro suficiente para comprá-la. Voltou para casa, juntou tudo, vendeu, comprou a pérola e saiu vestido com o mínimo necessário para não estar nu. Olhava o bem recém-adquirido sem ter para onde ir, pois tinha vendido a casa e tudo o que possuía. Achou então uma árvore e sentou-se à sombra, contemplando o seu tesouro. Ninguém era mais rico do que aquele homem, mas também ninguém era mais pobre do que ele. Nada custava mais do que a sua pérola e ele era feliz. Havia encontrado o que sempre buscara.

Aquele homem acumulou riquezas por toda a vida, achando que nelas seria feliz, até encontrar a pérola. E, quando a encontrou, teve de se desfazer de tudo para comprá-la. Nossa situação é parecida: não temos carneiros, tesouros, contas bancárias "gordas", cheque especial, muitos não têm carro nem cartão de crédito, mas, ao longo de nossa vida, adquirimos falsos tesouros, como o pecado, por exemplo. Ele nos impossibilitou de buscar o tesouro da felicidade e da paz, que é o próprio Deus. A mesma paz que Ele fez acontecer quando se levantou no barco e mandou o mar ficar calmo. Jesus é essa paz na agitação da vida. A alegria verdadeira e plena.

Muita gente procura esse tesouro em lugares impróprios e não o encontra. Sabemos que Cristo está em todas as pessoas, mas não em todas as situações. Existem situações em que somente o diabo está. E nessas situações é que, ao longo da vida, fomos buscar a felicidade: numa zona de prostituição, na boca de fumo, numa butique gastando além do que podíamos e ficando endividados. Buscamos a felicidade na violência, na loucura, na moda, na novela, na traição, em situações nas quais Deus não está, e acumulamos misérias dentro de nós.

Hoje, alegre-se! Sua busca acabou! Até mesmo o que temos de material, adquirido com muito custo e trabalho, passa a ter mais valor, mais sentido e mais gosto, porque encontramos o grande tesouro, que é o próprio Deus.




Dunga


Comunidade Canção Nova

terça-feira, 27 de julho de 2010

A mudança deve partir de nós.

Ao longo da nossa caminhada, passamos por muitas situações difíceis e guardamos no coração as emoções reprimidas, os medos, as críticas… Isso faz de nós pessoas desconfiadas e, muitas vezes, inseguras. Para tudo, nós já temos uma resposta pronta e ficamos sempre na defensiva.


Quantas vezes repreendemos as pessoas em nosso íntimo? Imaginamos situações por meio das quais humilhamos os demais tentando mostrar para nós mesmos que estamos certos e que somos melhores do que os outros.


Por essa razão, precisamos nos abrir ao amor de Deus para que a vida nova brote dentro de nós. Jesus nos dá a fórmula para alcançarmos essa graça: “Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os Meus Mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os Mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor” (João 15,9-10).


Permita que o Espírito Santo remexa no mais profundo do seu ser e o transforme por dentro e por fora para que você possa ser verdadeiramente alguém renovado: mais amoroso, mais gentil, mais sincero, mais justo e mais fervoroso. Se quisermos mudar o mundo a mudança deve partir de nós.


Jesus, eu confio em Vós!

A Santa Missa é muito mais que uma reunião fraterna



Quando a Liturgia se corrompe, a vida cristã corre perigo


Quando a Liturgia se corrompe, toda a vida cristã corre perigo de se corromper.
A Liturgia é a oração oficial da Igreja, do povo de Deus, do Corpo Místico de Cristo.


Nela [Liturgia], é o próprio Jesus, junto com todos os que estão unidos a Ele pelos laços da fé, do batismo e do Espírito Santo, que se apresenta ao Pai em sacrifício de salvação do mundo inteiro; que ora ao Pai, que lhe oferece louvor, adoração, agradecimento, pedido de perdão, pedido de ajuda…


O centro da Liturgia é JESUS. Ela não é – não pode ser! – propriedade particular de nenhum celebrante, de nenhuma comunidade, de nenhum grupo de fiéis, de ninguém: cabe à Igreja – e só à Igreja – organizá-la, modificá-la, aperfeiçoá-la. Infelizmente, em nome de uma criatividade mal entendida (e de um Concílio Vaticano II mal interpretado), a Liturgia tem sido, muitas vezes, manipulada a bel-prazer.

Indo muito além da liberdade de ação que ela própria permite, tem-se visto de tudo em algumas celebrações litúrgicas.


O fato é que quando as pessoas se permitem certas liberdades no campo da Liturgia, violando suas normas e seus limites, as mesmas atitudes, aos poucos, vão sendo permitidas em outros campos da vida cristã, ou seja, na moral, nos mandamentos, na doutrina e por aí afora. Dessa forma, tudo fica relativo, isto é, tudo depende do ponto de vista de cada um e cada um faz “do jeito que gosta”. Corrompida a Liturgia, corrompe-se também a vida cristã e eclesial.


Sem entrar em detalhes, a Liturgia – sempre! – deve pôr em seu centro JESUS, Sua Vida, Sua Palavra, Sua morte, Sua Ressurreição, Sua Presença no meio de nós. Nesse sentido, não é a comunidade o centro da Liturgia, menos ainda o celebrante. A comunidade e o celebrante se reúnem em torno do Senhor.

É a Ele que deve ser orientada a participação da comunidade e a ação do celebrante, e este deve ter a consciência e a humildade de não pretender ser o centro das atenções; deve rejeitar todo tipo de exibicionismo. Pelo contrário, a fé e a devoção do celebrante devem dar o tom da celebração.

A comunidade precisa ser informada e formada para que sua participação não se torne um “festival”, no qual há muita “alegria e participação”, mas onde falta o silêncio, a concentração, a atenção à Palavra de Deus, o respeito pelo Corpo e Sangue de Cristo. Sobre este ponto, no dia 15 de abril de 2010, ao receber em audiência os bispos do Regional Norte 2 da CNBB, o Papa Bento XVI dirigiu-lhes palavras muito oportunas.


É bom que você conheça as passagens principais e compreenda sua importância para que uma Celebração Eucarística seja autêntica.


– “Sinto que o centro e a fonte permanente do ministério do Papa estão na Eucaristia, coração da vida cristã, fonte e vértice da missão evangelizadora da Igreja. Podeis assim compreender a preocupação do Sucessor de Pedro por tudo o que possa ofuscar o ponto mais original da fé católica: hoje Jesus Cristo continua vivo e realmente presente na hóstia e no cálice consagrados. Uma menor atenção que por vezes é prestada ao culto do Santíssimo Sacramento é indício e causa de escurecimento do sentido cristão do mistério, como sucede quando na Santa Missa já não aparece como proeminente e operante Jesus, mas uma comunidade atarefada com muitas coisas em vez de estar recolhida e deixar-se atrair para o Único necessário: o seu Senhor”.


– “Ora, a atitude primária e essencial do fiel cristão que participa na celebração litúrgica não é fazer, mas escutar, abrir-se, receber… É óbvio que, neste caso, receber não significa ficar passivo ou desinteressar-se do que lá acontece, mas cooperar – porque tornados capazes de o fazer pela graça de Deus – segundo «a autêntica natureza da verdadeira Igreja, que é simultaneamente humana e divina, visível e dotada de elementos invisíveis, empenhada na ação e dada à contemplação, presente no mundo e, todavia, peregrina, mas de forma que o que nela é humano se deve ordenar e subordinar ao divino, o visível ao invisível, a ação à contemplação, e o presente à cidade futura que buscamos» (Const. Sacrosanctum Concilium, 2)”.


– “Se na liturgia não emergisse a figura de Cristo, que está no seu princípio e está realmente presente para a tornar válida, já não teríamos a liturgia cristã, toda dependente do Senhor e toda suspensa da sua presença criadora. Como estão distantes de tudo isto quantos, em nome da inculturação, decaem no sincretismo introduzindo ritos tomados de outras religiões ou particularismos culturais na celebração da Santa Missa (cf. Redemptionis Sacramentum, 79)”!


– “O mistério eucarístico é um «dom demasiado grande – escrevia o meu venerável predecessor o Papa João Paulo II – para suportar ambiguidades e reduções», particularmente quando, «despojado do seu valor sacrificial, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesa» (Enc. Ecclesia de Eucharistia, 10).


– “O culto não pode nascer da nossa fantasia; seria um grito na escuridão ou uma simples auto-afirmação. A verdadeira liturgia supõe que Deus responda e nos mostre como podemos adorá-Lo. «A Igreja pode celebrar e adorar o mistério de Cristo presente na Eucaristia, precisamente porque o próprio Cristo Se deu primeiro a ela no sacrifício da Cruz» (Exort. ap. Sacramentum caritatis, 14). A Igreja vive desta presença e tem como razão de ser e existir ampliar esta presença ao mundo inteiro”.


Até aqui foram as palavras de Bento XVI. Reflita um pouco sobre elas. Pelo que depender de você, ponha no centro da Liturgia, em particular da Eucaristia, o próprio Jesus e, junto com sua comunidade, volte-se para Ele e permita que Ele tome conta de sua vida. Não faça da Liturgia um laboratório de experiências, que só na aparência seriam pastorais…


Respeite a Liturgia tal como a Igreja propõe: respeitar a Liturgia, em particular a Eucaristia, é respeitar a oração do próprio Jesus.


Faça da Eucaristia, celebrada e participada com fé, devoção e respeito, como o “fogo da lareira” que aquece toda a sua vida de discípulo/a de Nosso Senhor Jesus Cristo. Sem Eucaristia, o mundo iria de mal a pior, pois a Eucaristia é Jesus. E Jesus é o único que pode salvar o mundo.
Dom Hilário Moser, SDB

terça-feira, 20 de julho de 2010

A vontade de DEUS nos santifica


Só assim seremos felizes e viveremos em paz

Os santos ensinam, com unanimidade, que o caminho da santidade é "fazer a vontade de Deus". Isso nos santifica porque nos conforma com Jesus, o modelo da santidade, que, acima de tudo, queria fazer a vontade de Deus em todo tempo. No entanto, a vontade divina nem sempre coincide com a nossa. E aí está o primeiro passo para amar a Jesus: abdicar do que nós queremos, para fazer o que Ele quer. O profeta Isaías disse:


"Meus pensamentos não são os vossos, e vosso modo de agir não é o meu, diz o Senhor, mas tanto quanto o céu domina a terra, tanto é superior à vossa a minha conduta e meus pensamentos ultrapassam os vossos" (Is 55, 8-9).


A lógica de Deus é diferente da nossa porque Ele vê todas as coisas, perfeitamente, enquanto a nossa visão é míope e limitada. É como se olhássemos a vida como um belo tapete persa, só que pelo lado avesso.

Não podemos duvidar de que a vontade de Deus Pai para nós "seja a melhor possível", mesmo que seja incompreensível no momento. O que mais agrada ao Altíssimo é trocarmos, consciente e livremente, a nossa vontade pela d'Ele, porque isso é prova de muita fé. Quando damos esse passo, o Senhor substitui a nossa miséria pelo poder d'Ele. Portanto, é preciso, a cada dia, a cada passo, em cada acontecimento da vida, fazer esse exercício contínuo de aceitar a vontade do Senhor, que sabe o que faz.


Santo Afonso de Ligório (†1787), doutor da Igreja, resumia tudo dizendo: "Fazer o que Deus quer, e querer o que Deus faz".


Não seremos felizes de verdade nem teremos paz duradoura, sustentada, enquanto não nos rendermos à santa e perfeita vontade do Todo-poderoso.


O santo vive na paz e na perene alegria, embora caminhando sobre brasas muitas vezes. São João Bosco afirmava que "um santo triste é um triste santo", e o seu discípulo São Domingos Sávio dizia que a santidade consiste em "cumprir bem o próprio dever e ser alegre".


Jesus ensina o que é essencial: "Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua Justiça" (Mt 6,33), isto é, fazer a vontade de Deus.


Também conosco será assim; é nos momentos mais difíceis da vida, nas crises de toda espécie, que temos a oportunidade de fazer a vontade do Pai da melhor maneira.
Felipe Aquino

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Não temos motivo para temer o inimigo


Satanás continua a tentar enfraquecer os filhos de Deus


 Eu acho que todos devem saber o que os romanos faziam quando derrotavam um império ou um general. O vencedor entrava de forma triunfante em Roma. E em meio àquela entrada triunfal, o general era aplaudido, louvado. E o general derrotado era amarrado à carruagem do vencedor. E isso era o máximo de humilhação para quem que havia sido derrotado.


Se olharmos Colossenses 2,15, Paulo usa esse mesmo fato para falar da derrota do inimigo de Deus. Já foi dito várias vezes que o demônio já foi derrotado. Não precisamos temer nada. É verdade que o maligno é como um leão que ruge à nossa volta, tentando achar uma brecha e nos devorar. Mas por que ele continua a entrar nesse campo de batalha uma vez que já foi derrotado? A intenção dele é diminuir a força do reinado de Jesus. Satanás continua a tentar enfraquecer aqueles filhos e filhas de Deus que fazem parte do Reino. E a experiência de muitos é esta: “Por que depois que comecei a seguir Jesus tenho mais tentações, me sinto mais oprimido que antes e tenho mais crises?”


Muitas pessoas, muitos cristãos, uma vez que tomam a decisão de seguir ao Senhor pensam que vão ter uma vida mais tranquila. Mas a verdade é o contrário, pois o demônio não tem interesse em atacar os que não são seguidores de Jesus Cristo. O interesse dele é colocar obstáculos na vida daqueles que decidiram seguir o Senhor. Tanto mais eu “subo a montanha”, tanto mais descubro que as dificuldades são grandes. Os cristãos são as pessoas mais atacadas. Até mesmo os santos o foram.


Não estranhe se, vocês que seguem a Jesus, começam a sentir mais problemas, mais ataques. Isso não é motivo de nos levar a uma crise. Não temos motivo para temer o inimigo, pois ele já foi derrotado. O demônio é que tem de ter medo de você, de mim. A razão é simples. Porque nós somos filhos e filhas de Deus, herdeiros do Reino. Ele tem muita raiva, porque aquilo que foi dado a ele uma vez, agora é dado para nós. Ele tem raiva, tem ódio por causa disso. Ele odeia a cada um de nós. Ela faz tudo para nos enganar, para que possamos voltar desencorajados, desanimados. Ele tenta nos enganar de várias maneiras.


Mas tem uma coisa, uma técnica que ele usa frequentemente para nos atacar. É o desânimo, o desencorajamento. Ele também usa essa "carta do baralho" com os santos. O desânimo não vem de Deus, sempre vem do inimigo, daquele que nos faz desistir de ir em frente.


Vamos olhar para padre Pio de Pietrelcina. Quando um analista do Vaticano disse que ele era um psicopata, este santo entrou numa crise tremenda. Ele olhou para os estigmas dele e se questionou se tudo era falso. Madre Teresa de Calcutá, no seu leito de morte, também viveu uma grande crise ao sentir o amor de Deus longe dela. O bispo teve de enviar um exorcista até ela e convencê-la de que aquele sentimento de não amor não vinha de Deus.


É muito normal que também nós vivamos esses momentos de crise. Seguir Jesus num momento de entusiasmo é fácil, mas continuar O seguindo nos momentos de sofrimento, isso sim é difícil. O inimigo de Deus virá tentá-lo quando você estiver se sentindo fraco, cheio de medos, com raiva, ansiedade, tristeza. É nosso papel lutar contra essas táticas que ele usa para nos desanimar. A tática que ele também usa é nos apresentar meias verdades, porque o demônio é um mentiroso, enganador, trapaceiro. Ele nos apresenta algo que parece muito bom, quando, na verdade, é muito ruim.


O maligno diz que por causa dos seus pecados, você não consegue fazer nenhuma tentativa para ser mais santo. Muitas vezes, nós pensamos que tentações são relacionadas ao sexo, ao sentimento de raiva, ódio. Essas são grandes tentações. Mas temos de estar atentos a uma grande tentação que é não fazer a vontade de Deus. Eu posso tentar vencer esse mal pelo poder que vem do Alto, do Espírito Santo. O inimigo faz de tudo para que eu saia do caminho da vontade do Senhor. Ele ousou tentar Jesus a desobedecer ao Pai, quando O levou ao alto do monte e mostrou-Lhe as cidades, dizendo que elas Lhe pertenciam. A tentação do inimigo a Jesus era muito atraente. O Pai dizia para Jesus ir para a cruz e o inimigo pedia para ele desobedecer ao Pai e ter aquelas cidades. Mas Cristo diz: “Afasta-te de mim, satanás. Eu adoro somente ao Pai”.

Irmãos e irmãs, será uma luta até o fim de nossa vida, mas se nós usarmos as armas não precisamos ter medo nenhum. A primeira arma é a Eucaristia. O inimigo treme diante da Eucaristia, porque ela é sinal de humildade, enquanto o maligno luta para ter poder. Uma outra arma forte contra o inimigo é o sacramento da confissão. Este sacramento é mais poderoso do que a própria oração do exorcismo.


O maligno tem medo da Santíssima Virgem Maria. Numa de minhas orações de exorcismo, quando eu falei o nome de Maria, uma mulher possuída disse, numa língua em latim, a qual ela não conhecia, por meio do inimigo: “Não mencione este nome!”. Ele disse que tem muito medo da humildade de Nossa Senhora. Temos de guardá-la como nossa Mãe.

Momentos de desânimo podem acontecer em nossas vidas. Quando isso acontecer se agarre a Maria. Não tenha medo do inimigo. Não desanimem com as ondas revoltas do mar, porque a vitória é nossa! Uma vez que Jesus derrotou o inimigo, com Jesus, nós também o derrotaremos.




Elias Vela

É possivel amar a quem não conhecemos?


Para amarmos e falarmos de uma pessoa, precisamos antes conhecê-la, para não corrermos o risco de expressar o que não é real. Cada um de nós tem uma experiência diferente com a mesma pessoa, por isso é importante que façamos uma experiência própria.

Da mesma forma, talvez você já tenha escutado muitas coisas sobre Jesus, mas eu lhe pergunto: Você já teve um encontro pessoal com Ele, já conversou com Ele e já O escutou no mais profundo de seu ser? Só podemos dizer que a laranja está doce se a experimentarmos, não é verdade? O mesmo vale para tudo o mais em nossa vida.

“Provai e vede como o Senhor é bom. Feliz o homem que se refugia junto d’Ele” (Sl 33,9).


Se você ainda não provou a bondade de Deus, é preciso prová-la, e se já a provou, é preciso fazer essa experiência cada vez mais, principalmente nos momentos de adversidades e tribulações, porque: “Jesus, tendo Ele próprio sofrido ao ser tentado, é capaz de socorrer os que agora sofrem a tentação” (Hb 2,18).


Rezemos ao longo de todo este dia:


Jesus, eu confio em Vós!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

                    O poder de Deus está ao nosso alcance

"Força" é dynamos em grego. E dynamos gerou "dínamo" para nós, e gerou também "dinamite". "Dínamo" quer dizer, justamente, um "gerador", um gerador de energia, um gerador de força. Não apenas recebemos força, energia, mas recebemos o gerador de energia, o gerador de força. O Espírito Santo está em nós como um dínamo e podemos recorrer a Ele para buscar energia, força, poder. Veja o que os dínamos fazem: através de um dínamo, os grandes guindastes levantam toneladas e mais toneladas.


O poder de Deus está ao nosso alcance. Se os cristãos soubessem que o poder de Jesus está ao nosso alcance, poderíamos transformar, curar, libertar, livrar do vício, transformar pessoas, famílias, estruturas, sociedades... Nós detemos a mais poderosa energia do mundo, o mais poderoso poder do mundo, e não o usamos.


Recebemos o Espírito Santo no nosso batismo, mas precisamos ser mais e mais impregnados pelo Espírito Santo, para sair de nossos comodismos e sermos testemunhas do Senhor. É preciso levar ao mundo o maravilhoso poder de Deus, o poder mais impressionante que a terra já viu: o poder de Jesus posto à disposição dos cristãos, e da Igreja, à nossa disposição.
Monsenhor Jonas Abib

A luta contra o pecado

Esse mal nos escraviza e nos separa de Deus

Fazer a vontade de Deus é, antes de tudo, lutar contra os nossos pecados; pois eles nos escravizam e nos separam de Deus. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos mostra toda a gravidade do pecado:


"Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave do que o pecado, e nada tem consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro" (CIC § 1488).


São palavras fortíssimas que mostram que não há nada pior do que o pecado. Por outro lado, o Catecismo afirma que ele é uma realidade.

O pecado está presente na história dos homens. Tudo o que há de mau na história do mundo é consequência do pecado, que começou com Adão e que continua hoje com seus filhos.


Toda a razão de ser da Encarnação do Verbo foi para destruir, na Sua carne, a escravidão do pecado.


O demônio escraviza a humanidade com a corrente do pecado. Jesus veio exatamente para quebrar essa corrente. Com a Sua Morte e Ressurreição triunfante, Cristo nos libertou das cadeias do pecado e, pela Sua graça, podemos agora viver uma nova vida. São João deixa bem claro na sua carta:

“Sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados” (1Jo 3,5). “Para isto é que o Filho de Deus se manifestou, para destruir as obras do diabo” (1 Jo 3,8).


Essa “obra do diabo” é exatamente o pecado, que nos separa da intimidade e da comunhão com Deus, e nos rouba a vida bem aventurada.

Com a sua morte e ressurreição triunfante, Jesus nos libertou das cadeias do pecado e, pela sua graça podemos agora viver uma nova vida. É o que São Paulo ensina na carta aos colossences:


“Se, pois, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus” (Col 3,1).


Aos romanos ele garante: “Já não pesa mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. A Lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te libertou da lei do pecado e da morte” (Rm 8,1).

Aos gálatas o Apóstolo diz: “É para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, portanto, e não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão” (Gl 5,1).

Assim como a missão de Cristo foi libertar o homem do pecado, a missão da Igreja, que é o Corpo místico do Senhor, a Sua continuação na história, é também a de libertar a humanidade do pecado e levá-la à santificação. Fora disso a Igreja se esvazia e não cumpre a missão dada pelo Senhor.


A salvação se dá pelo perdão dos pecados; e já que “só Deus pode perdoar os pecados” (cf. Mc 2, 7), Ele enviou o Seu Filho para salvar o povo d'Ele dos seus pecados. Por tudo isso, o mais importante para o cristão é a luta contra o pecado; se preciso for “chegar até o sangue na luta contra o pecado” (cf. Hb12,4).


Felipe Aquino

terça-feira, 29 de junho de 2010

Solenidade de São Pedro e São Paulo

Pedro e Paulo representam duas dimensões da vocação apostólica  

“Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”.
Meus queridos Irmãos,


Celebramos hoje, 29/06, a festa das duas colunas da Igreja: São Pedro e São Paulo. Pedro: Simão responde pela fé dos seus irmãos (cf. Evangelho de Mateus 16,13-19). Por isso, Jesus lhe dá o nome de Pedro, que significa sua vocação de ser “pedra”, rocha, para que o Senhor edifique sobre ele a comunidade daqueles que aderem a ele na fé. Pedro deverá dar firmeza aos seus irmãos (cf. Lc 22,32). Esta “nomeação” vai acompanhada de uma promessa infalível: as “portas” (que correspondem à cidade, reino) do inferno (o poder do mal, da morte) não poderão nada contra a Santa Igreja de Cristo, que é uma realização do “Reino do Céu” (de Deus). A libertação da prisão ilustra esta promessa na primeira Leitura. Cristo lhe confia também “o poder das chaves”, ou seja, o serviço de “mordomo” ou administrador de sua casa, de sua família, de sua comunidade ou cidade. Na medida em que a Igreja é a realização, provisória, parcial, do Reino de Deus, Pedro e seus sucessores, os Papas, são administradores dessa parcela do Reino de Deus. Eles têm a última responsabilidade do serviço pastoral. Pedro, sendo aquele que responde “pelos Doze”, administra ou governa as responsabilidades da evangelização. E recebe, ainda, o poder de ligar e de desligar, o poder de decisão, de obrigar ou deixar livre. Não se trata de um poder ilimitado, mas da responsabilidade pastoral, que concerne à orientação dos fiéis para a vida em Deus, no caminho de Cristo.

Paulo aparece mais na qualidade de fundador carismático da Igreja. Sua vocação se dá na visão de Nosso Senhor Jesus Cristo no caminho de Damasco: de perseguidor, transforma-se em mensageiro de Cristo, “apóstolo”, grande pedagogo da missão e da vida do Senhor. É Paulo que realiza, por excelência, a missão dos apóstolos de serem testemunhas do Ressuscitado até os confins da terra. As cartas a Timóteo, escritas da prisão de Roma, são a prova disso, pois Roma é a capital do mundo, o trampolim para o Evangelho se espalhar por todo o mundo civilizado daquele tempo. São Paulo é o apóstolo das nações. No fim da sua vida, pode oferecer uma vida como oferenda adequada a Deus, assim como ele ensinou. Como Pedro, Paulo experimentou Deus como Aquele que nos liberta da tribulação.


Pedro foi crucificado de cabeça para baixo. Os artistas da iconografia católica colocaram as chaves da Igreja em sua mão, para distinguir o seu encargo de possuidor das chaves da salvação. Paulo foi morto decapitado por ser cidadão romano, o que o impedia de ser crucificado. Os artistas da iconografia católica lhe põem sempre na mão uma espada, além de um livro, para simbolizar as várias epístolas teológicas que legou para a Igreja de Cristo.


Por isso o Evangelho nos fala da confissão de fé de Pedro e a promessa de Jesus para seu futuro. Jesus apelidara Simão de Cefas, que, em aramaico, significa "pedra". O apelido pegara a ponto de todos o chamarem de Simão Pedro ou simplesmente de Pedro. Pedro assim será o fundamento da Igreja, do novo Povo de Deus. A pedra na Bíblia significava e significa a segurança, a solidez e a estabilidade, como régio és meu penedo de salvação. Mas Jesus sabia que, sendo criatura humana, Pedro, por mais fiel que Lhe fosse, seria sempre uma criatura fraca. Por isso, se faz de Pedro o fundamento, reserva para si todo o peso e todo o equilíbrio da construção e sem a qual o inteiro edifício viria abaixo.


O simbolismo das chaves é claro. A chave abre e fecha. Possuir a chave significa garantia, propriedade, poder de administrar. Isaías tem uma profecia sobre a derrubada do administrador. Sobna e sua substituição pelo obscuro empregado Eliaquim. Põe na boca de Deus estas palavras: “Colocarei as chaves da casa de Davi sobre seus ombros: ele abrirá e ninguém fechará, ele fechará e ninguém abrirá”(cf. Is 22,22). O texto aproxima-se muito à promessa de Jesus, até mesmo na escolha de um humilde pescador para administrar a nova casa de Deus. Assim como Eliaquim não se tornou o dono da casa de Davi, também Pedro não será o dono da nova comunidade. O dono continuará sempre sendo o próprio Deus. Em linguagem jurídica, diríamos que Pedro tornou-se o fiduciário de Cristo. O binômio ligar-desligar repete o abrir-fechar das chaves. Pedro recebe o direito e a obrigação de decidir sobre a autenticidade da doutrina e comportamento dos cristãos diante dos ensinamentos de Jesus. Esta missão de todos os Papas, sucessores de Pedro, que bem podem ser definidos como os guardiões da verdade e da caridade. Celebrar São Pedro, para os cristãos, é também celebrar o Papa.


Pedro e Paulo representam duas dimensões da vocação apostólica, diferentes, mas complementares. As duas foram necessárias, para que pudéssemos comemorar hoje os fundadores da Igreja Universal. Esta complementaridade dos carismas de Pedro e Paulo continua atual na Igreja de Cristo hoje: a responsabilidade institucional e criatividade missionária, responsabilidade de todos nós!


Rezemos, pois, pelo nosso Santo Padre Bento XVI que para fiel a missão de ter o serviço da caridade de dirigir a Igreja de Cristo nos interpele para seguirmos a missão de Pedro e de Paulo para sermos testemunhas de Cristo no mundo. Amém!


Padre Wagner Augusto Portugal

Papa afirma que dano mais grave para a igreja é "poluição da fé"

"Se pensamos nos dois milênios de história da Igreja, podemos observar que - como havia prenunciado o Senhor Jesus (cf. Mt 10, 16-33) - nunca faltaram para os cristãos as provações, que em alguns períodos e lugares assumiram o caráter de verdadeiras e próprias perseguições. Essas, no entanto, apesar do sofrimento que provocam, não constituem o perigo mais grave para a Igreja. O dano maior, de fato, provém daquilo que polui a fé e a vida cristã dos seus membros e das suas comunidades, afetando a integridade do Corpo Místico, enfraquecendo a sua capacidade de profecia e testemunho, manchando a beleza de seu rosto".


Essa foi a indicação crucial de Bento XVI durante a homilia na Missa da Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, celebrada na Basílica de São Pedro na manhã desta terça-feira, 29.


Logo no início, o Papa disse que o tema dos textos bíblicos da Liturgia do dia "se poderia resumir assim: Deus está próximo de seus fiéis servidores e os livra de todo o mal, e livra a Igreja das forças negativas".

A partir da promessa de Jesus à Igreja - "as forças do inferno não prevalecerão" -, o Santo Padre afirmou que essa realidade vale não somente para as históricas perseguições que resultaram no martírio de Pedro e Paulo, "mas vai além, desejando assegurar a proteção sobretudo contra as ameaças de ordem espiritual".


Nesse sentido, o Pontífice destacou que é possível afirmar que existe uma garantia de liberdade assegurada por Deus à Igreja, tanto dos laços materiais - que podem prejudicar a missão - quanto dos males espirituais e morais - que podem afetar a credibilidade.


Dirigindo-se aos 38 Arcebispos Metropolitanos nomeados no último ano, que participaram do rito de imposição do pálio - entre os quais dois brasileiros -, o Papa salientou que a comunhão com Pedro e seus sucessor é garantia de liberdade, seja com relação aos poderes constituídos, seja "no sentido da plena adesão à verdade, à autêntica tradição, de tal forma que o Povo de Deus seja preservado de erros concernentes à fé e à moral", indicou.


O Santo Padre também referiu-se à promessa de Jesus - de que as portas do inferno não prevalecerão sobre a Igreja - em um sentido ecumênico:


"A partir do momento que, como citei há pouco, um dos efeitos típicos da ação do Maligno é exatamente a divisão no interior da comunidade eclesial. As divisões, de fato, são sintomas da força do pecado, que continua a agir nos membros da Igreja mesmo após a redenção. [...] A unidade da Igreja está enraizada na sua união com Cristo, e a causa da plena unidade dos cristãos - sempre a se buscar e renovar, de geração em geração - é, então, sustentada pela sua oração e sua promessa".

A Celebração

Concelebraram a Eucaristia com o Papa os 38 Arcebispos Metropolitanos que, durante o Sagrado Rito, receberam a imposição do Pálio diante da Confissão de São Pedro.


No final da Missa, o Papa recitou o Angelus com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, destacando que a profissão de fé de Pedro no diálogo com Jesus - "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16, 16) - "não é uma declaração fruto de raciocínios lógicos, mas uma revelação do Pai ao humilde pescador da Galileia".

A Delegação Ortodoxa

Como de costume, por ocasião da Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, Padroeiros da Cidade de Roma, esteve presente na Santa Missa uma Delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, composta por Sua Eminência Gennadios (Limouris), Metropolita de Sassima, subsecretário da Comissão Mista Internacional para o Diálogo Teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa no seu conjunto e vice-moderador do Comitê central do Conselho Ecumênico de Igrejas (Genebra); Sua Eminência Bartholomaios (Ioannis Kessidis), Bispo de Arianzós, Assistente do Metropolita da Alemanha; Reverendo Diácono Theodoros Meimaris, da Sede patriarcal do Fanar.



Acesse.: Homilia de Bento XVI na Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo
.: FOTOS: Solenidade de São Pedro e São Paulo.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Dez razões para viver a castidade no namoro.


Favorece o crescimento amistoso entre o casal



 1. A pureza ajuda a ter uma boa comunicação com seu (sua) namorado (a).

Quando um casal de namorados vive a abstinência sexual, sua comunicação é boa porque não se concentram somente no prazer, mas na alegria de compartilhar pontos de vista e experiências; além disso, suas conversas são mais profundas. Por outro lado, a intimidade física é uma forma fácil de se relacionar, mas ofusca outras formas de comunicação. É um modo de evitar o trabalho que supõe a verdadeira intimidade emocional, como falar de temas pessoais e profundos, além de conhecer as diferenças básicas que existem entre ambos.


2. Cresce o lado amistoso do relacionamento.


A proximidade física pode fazer com que os jovens pensem estar emocionalmente próximos, quando, na verdade, não o estão. Um relacionamento romântico consiste essencialmente em cultivar uma amizade e não há amizade sem diálogo e sem compartilhar interesses. A conversa cria laços de amizade e ajuda um a descobrir o outro, a conhecer seus defeitos e qualidades. Alguns jovens se deixam levar por paixões e, depois, quando se conhecem em profundidade, se desencantam. Muitas vezes, nem sequer chegam a se conhecer porque não foram amigos, somente namorados com direitos.


3. Existe um melhor relacionamento com os pais de ambas as famílias.


Quando o homem e a mulher se respeitam mutuamente, amadurece o carinho e melhora a amizade com os pais de ambos. Geralmente, os pais de família preferem que seus filhos solteiros vivam a continência sexual e se sentem mal quando sabem que eles estão sexualmente ativos, sem estar casados. Quando um casal sabe que deve esconder suas relações sexuais, cresce a culpa e o estresse. Os jovens que vivem a pureza se relacionam mais cordialmente com os próprios pais e com os pais do (a) namorado (a).


4. As relações sexuais têm o poder de unir duas pessoas com força e podem prolongar uma relação pouco sã, baseada na atração física ou na necessidade de segurança.


Uma pessoa pode se sentir “presa” a um relacionamento do qual gostaria de sair porque – no fundo – não o deseja, mas não sabe como fazer. Uma pessoa casta pode romper com maior facilidade o vínculo afetivo que o ata ao outro, pois não houve uma intimidade tão poderosa no aspecto físico.


5. Estimula a generosidade contra o egoísmo.


As relações sexuais durante o namoro convidam ao egoísmo e à própria satisfação, inclinam o casal a sentir-se em concorrência com outras pessoas que podem chamar a atenção do (a) namorado (a). Estimulam a insegurança e o egoísmo porque o fato de começar a entrar em intimidade convida a pedir mais e mais.


6. Há menos risco de abuso físico ou verbal.


O sexo, fora do casamento, pode se associar à violência e a outras formas de abuso. Por exemplo, há duas vezes mais ocorrência de agressão física entre casais que convivem sem compromisso do que entre pessoas casadas. Há menos ciúme e menos egoísmo nos casais de namorados que vivem a pureza do que naqueles que se deixam levar pelas paixões.


7. Aumenta o repertório de modos de demonstrar afeto.


Os namorados que vivem a abstinência encontram detalhes “novos” para demonstrar afeto e contam com iniciativas e ideias para passar bem e demonstrar mutuamente seu carinho. O namoro se fortalece e eles têm mais oportunidades de se conhecer no que diz respeito à personalidade, aos costumes e à maneira de manter um relacionamento.


8. Existem mais possibilidades de triunfar no casamento.


As pesquisas têm demonstrado que os casais que já viveram juntos têm mais possibilidades de se divorciar do que os que não fizeram essa experiência.


9. Se você decidir terminar o namoro, doerá menos.


Os laços criados pela atividade sexual, por natureza, vinculam fortemente o casal. Então, se houver uma ruptura, será mais intensa a dor produzida pela separação, devido aos vínculos estabelecidos. Quando não tiverem relações íntimas e decidirem se separar, o processo será menos doloroso.


10. Você se sentirá melhor como pessoa.


Os adolescentes sexualmente ativos frequentemente perdem a autoestima e admitem viver com culpas. Quando decidem deixar de lado a intimidade física e viver castamente, sentem-se como novos e crescem como pessoas. Além disso, melhoram seu potencial intelectual, artístico e social. Com o sexo não se deve jogar. Quando alguém o pressionar dizendo: “Só te peço sexo uma vez e não insistirei mais”, uma boa resposta seria: “Isso é justamente o que me preocupa. Prefiro me conservar para alguém que vai me querer toda a minha vida”.


Por: Martha Morales
www.almas.com.mx

A felicidade bate à nossa porta

Certamente somente Aquele que colocou em nosso coração o desejo de felicidade, sabe como nos fazer felizes. Quanto mais nos aproximamos de Deus, tanto mais realizados e felizes somos.


“Quanto a mim, minha felicidade é estar perto de Deus” (Sl 73,28b).


Andamos por tantos lugares e realizamos tantas coisas à procura da felicidade, mas a verdadeira felicidade habita em nosso interior e tem um Nome: Jesus Cristo.


O Papa João Paulo II dizia: “Somente Jesus de Nazaré é capaz de satisfazer as aspirações mais profundas do coração humano”.


Jesus está sempre conosco, nós é que nem sempre estamos com Ele. Hoje, somos convidados para voltar a caminhar no caminho da felicidade verdadeira, proclamando em todas as ações que realizarmos: “Jesus Cristo é o Senhor” (Fl 2,11b).


Senhor, fazei-nos viver nos Seus caminhos e na Sua vontade.

Jesus, eu confio em Vós!

Quando compreenderemos a importância do rosário?

Precisamos ser orantes! Nossa Senhora tem insistido conosco sobre a importância do rosário. O problema é que não compreendemos o valor dessa prática; achamos que o rosário é uma simples repetição de pais-nossos e ave-marias, meditando os mistérios. Na realidade, quem torna eficaz essa forma de oração não somos nós: é Deus.
Como acontece na Eucaristia: antes, é simples pão, feito com um pouco de farinha e água; mas, após a consagração, pela eficácia do poder do Espírito Santo de Deus, ela torna-se Jesus vivo no meio de nós.


A eficácia do rosário não vem dos homens, mas do céu. A recitação dessa oração vem desde 1200. Nossa Senhora revelou a São Domingos a eficácia, a “violência” do rosário. Havia, na época, hereges que faziam mal à Igreja, sem que ninguém conseguisse detê-los. Esse grande santo ia de cidade em cidade, a todas as paróquias, rezando o rosário com as pessoas, e a situação começou a mudar. Como resultado, esses perseguidores da Igreja começaram a se converter.


Basta lembrar o que a Santíssima Virgem Maria falou em Lourdes, em Fátima e o que tem falado em Medjugorje. Até quando ela vai ter de insistir conosco para que compreendamos o valor dessa oração?! Não esperemos ter tempo! Lavando roupa, cuidando da casa, indo para o trabalho... você pode ir rezando o rosário. Você pode também rezar um mistério, depois outro, e outro...


Diante da violência, que enfrentamos, é preciso estar o tempo todo reconstruindo nossas famílias, com ferramentas numa mão e armas na outra. Uma delas é o rosário! É assim que o Senhor quer que nós vivamos em família: em austeridade. Temos de ser famílias profundamente comprometidas com o trabalho.


O problema está todo aqui: não temos a coragem de nos arriscar e confiar na Palavra que diz: “Procurai primeiro o Reino e a justiça de Deus, e tudo vos será dado por acréscimo” (Mt 6,33). A justiça de Deus é ver nossas famílias reconstruídas. É isso que Jesus diz: “Ora, a vontade dAquele que me enviou é que eu não perca nenhum dos que ele me deu...” (Jo 6,39a). Invista sua vida no Reino e na justiça de Deus e comprove como Ele dará todo o resto em acréscimo.


Monsenhor Jonas Abib.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Por Que me pertubo facilmente?

Grandes perturbações surgem de escolhas mal feitas, e é sobre isso que eu quero conversar um pouquinho. Nossas perturbações possuem origem, muitas vezes, nos momentos em que escolhemos sempre o que seria mais fácil, sem muitas exigências, e assim, seguimos escolhendo facilitar aqui, ali e acolá, sem fazer crescer o amor, a misericórdia, a paciência, a capacidade de perdoar e esperar; qualidades que são tão úteis e fundamentais para crescermos.
É por isso que muita gente perde até o sentido da vida! As escolhas fáceis retiram o sabor que a vida tem, enfraquece o que precisa ser forte e vibrante em nós, acomoda o que necessitaria ser movido, fragilizando a alma e as forças do coração!
Observe-se e verá!

Escolhas fáceis geram pessoas frágeis e, por isso, perturbadas. Esta perturbação é a ausência de sentido da vida!


Ricardo Sá

O que é Rezar?


Quando somos nós mesmos diante de Deus, sem nenhuma máscara, e colocamos toda a nossa verdade diante d’Ele, esta é uma verdadeira oração. Independente de onde estamos, coloquemo-nos diante da presença do Senhor e ofereçamos toda a nossa vida e todos os nossos atos a Ele. Quanto mais autênticos somos, mais nos unimos a Deus e os limites e dificuldades que temos com os irmãos perderão a força, e o amor tomará o lugar da indiferença.

Devemos rezar sempre e seguir este salutar conselho que São Paulo nos dá: “Orai sem cessar” (1Ts 5,17).


Senhor, ensina-nos a rezar.


Jesus, eu confio em Vós!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Os desentedimentos no namoro

O ciúme exagerado é um problema que aflige alguns namorados.

Há muitos motivos para desentendimentos nos namoros; muitas vezes, uma pequena atitude de um dos dois pode gerar uma briga entre eles. Uma palavra inconveniente dita na hora errada, um atraso sem explicação e outras coisas também podem gerar esse mal-estar. Mas sempre será possível reconquistar a paz e o bom relacionamento se houver maturidade e boa vontade por parte de ambos; se houver amor verdadeiro. Esse tipo de desentendimento acontece na vida dos namorados e faz parte do conhecimento recíproco que um deve ter do outro. Nessa hora é preciso haver compreensão, reconhecimento do erro quando for o caso, pedido de perdão e reconciliação; não é motivo para se terminar um namoro. Sabemos que nas crises nós podemos crescer quando sabemos examiná-las e aprender com nossos erros.


O ciúme exagerado é um problema que aflige alguns namorados; até certo ponto ele é natural e mostra que amamos alguém e queremos nos precaver de perder a pessoa amada. O que não podemos é cometer exageros por insegurança. O ciúme exagerado é falta de amor e confiança em si mesmo e no outro. Não existe amor se a confiança não for exercitada. Se você desconfia que seu (sua) namorado(a) está sendo infiel, então, objetivamente converse, apure os fatos e tome uma decisão, mas não deixe a sua cabeça se transformar em um pandemônio. Se você receber alguma informação de deslealdade, peça provas mínimas.


Há casais de namorados que terminam o namoro a fim de se darem um tempo para pensarem; isso não é mau, pode ser salutar; a distancia ajuda a analisar os fatos de modo melhor. Muitas vezes, na vida a gente age de maneira intempestiva, impulsiva, sem pensar e analisar os fatos direito e acaba fazendo bobagens das quais depois se arrepende. Uma separação temporária pode ser uma oportunidade para pensar e analisar bem a situação antes de tomar uma decisão. Se houver uma separação, não force o outro a voltar; a volta deve ser espontânea para ser duradoura. Se ambos se amam, é claro que há possibilidade de volta; vale a pena conversar e descobrir o porquê de tantas brigas. Qual é o motivo da separação? A razão que está por trás delas [brigas] é algo fundamental, essencial para a vida atual e futura de vocês; ou se trata de coisas pequenas, quinquilharias? É preciso ser maduro, ter grandeza de alma, não ser egoísta e egocêntrico. Sem isso, nenhum relacionamento humano é bom. E não podemos querer mandar na vida dos outros ou forçá-los a um relacionamento que já não aceitam. Nem Deus tira a nossa liberdade de escolha. Pode-se fazer de tudo para conquistar a pessoa amada, mas não se pode tirar-lhe a liberdade. Amor sem liberdade torna-se escravidão.

Felipe Aquino.

Fomos criados para abençoar.

Somos uma bênção de Deus e fomos criados para abençoar; assumir esta verdade é uma forma profunda de bendizer tudo e todos e de amar. Jesus deseja profundamente habitar em nosso coração e em nossos lares e bate ansiosamente à porta do nosso coração, até que tenhamos a coragem de abri-la.

O Senhor mesmo nos diz: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, Eu com ele e ele Comigo” (Ap 3,20).
O Ressuscitado quer ser nosso amigo e participar de todos os momentos da nossa vida, sejam eles tristes ou alegres. Façamos hoje todas as coisas com Cristo.


Consagremos hoje a nossa vida e toda a nossa família ao Sagrado Coração de Jesus.
Sagrado Coração de Jesus, venha a nós o Vosso Reino.


Jesus, eu confio em Vós!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Um sistema sem DEUS.

Podemos fazer essa pergunta: “Mas por que Deus então não me socorre? Por que Ele não faz alguma coisa por mim? Por que não resolve minha situação?" Compreenda: Deus fez, está fazendo e vai fazer. Se existe uma falha está em nós. E qual é a falha? Nós fomos vítimas do sistema do mundo. As finanças vão mal e há muito desemprego por causa do sistema em que vivemos; um sistema individualista, baseado no egoísmo, na ambição... Um sistema sem Deus, portanto, sem amor.

Deus fez aliança com Seu povo; mas Seu povo Lhe “virou as costas”. No entanto, o Senhor já havia amado Seu povo desde seu nascimento. Ele amou e não volta mais atrás. Igualmente hoje Deus não abandona e não quer nos abandonar na situação em que estamos, seja ela qual for: situação econômica ruim, erro ou fracasso nos negócios, desemprego...


Qual a causa de tudo isso? O príncipe deste mundo inoculou seu veneno em nossos corações. Ele quer ser o centro de tudo, quer destronar Jesus, o Filho de Deus, para ser o centro. Esse veneno, que foi injetado em nós, faz de nós o centro de tudo. Tudo está a nosso serviço. Até Deus acaba se tornando nosso servidor.


O inimigo quer que cada um seja feliz por si e o outro que “se rebente”; que o marido seja feliz, e para que seja feliz, precisa ter uma esposa em casa, a mãe de seus filhos, sua cozinheira, arrumadeira e, também, ter amantes viver de “aventuras”...


Se ficarmos no sistema do mundo, teremos de suportar todas as consequências. É o sistema do mundo. Ele funciona assim. Nós, infelizmente, temos seguido nessa enxurrada. É preciso, o mais depressa possível, pular fora desse sistema assassino.


Monsenhor Jonas Abib.

Namorar é muito bom.

O namoro é uma grande conquista antes do casamento

 Penso que toda pessoa deva ter alguém na vida para partilhar as suas alegrias e tristezas, conversar, brincar, descontrair-se. Algumas escolhem ter muitos amigos e por isso colocam nestas relacões de amizade estas possibilidades de partilha. Mas além dos amigos, outras se sentem atraídas por alguém em especial, que lhes causa certo desejo de estarem juntos, brotando sentimentos e emoções imotivadas quando se encontram, os olhos brilham, o coração bate mais forte: acontece o enamoramento, primeiro sintoma de um amor que pode amadurecer até um casamento feliz. Isso leva tempo e é preciso explorar bem todas essas emoções, cruzar isso com a razão, polvilhar com muito diálogo e uma partilha aberta e irrestrita de vida. A isso tudo podemos chamar de namoro, uma fase a vida de quem é chamado a viver com alguém, que começa e nunca termina, pois ao terminar o namoro, acabou o amor.

Muitos casamentos entram em crises profundas pela falta de namoro. Pensam que depois que estão casados, portanto, morando juntos, isso ficou para trás. Mas é exatamente o contrário, a fase mais extraordinária do namoro é o casamento. O matrimônio proporciona a melhor hora de namorar e namorar muito se os cônjuges buscam ocasiões para estarem juntos e apreciarem a presença um do outro, passear e conversar muito, fazer planos para o futuro e para os filhos, descontrair, beijar e amar-se profundamente.


Essa é uma leitura amadurecida de um relacionamento que não deixou as dificuldades próprias da vida colocarem sombras sobre toda luz que emana de duas pessoas que se amam, que cultivaram este amor e que querem crescer juntas e terem uma vida cheia de sentido e prazer. O prazer, sobretudo o sexual, é uma graça própria do sacramento do matrimônio, fonte de alegria, como diz a Encíclica Casti Connubbi, do Papa Pio XI, a qual citei em outro artigo sobre castidade conjugal.

O namoro é uma grande conquista antes do casamento e depois do casamento. Podemos até fazer comparação com o amor de Deus, que é um amor apaixonado. Estamos chegando no Dia dos Namorados e eu quero convocar os casados a reconquistarem as suas esposas ou seus maridos, convidando-os a retomarem urgentemente o namoro. Namorar é tão bom que eleva a alma a Deus, produz efeitos positivos na saúde física e psíquica da pessoa. O amor começa no namoro e tende a acabar quando o namoro para. É tempo de retomada, caprichem!


Se você não é casado ainda, e não tem namorado(a), busque a pessoa certa, o que não quer dizer perfeita, e não tenha medo de namorar, deixando o sexo para depois do casamento. A pessoa é construída pelo amor que lhe damos, se ela for receptiva. O amor nasce de encontros, de olhares, perca o medo e deixe-se levar pelas emoções, invista e insista nos sentimentos.



Diácono Paulo Lourenço.

terça-feira, 8 de junho de 2010

O que precisa melhorar em mim?

Há momentos na nossa vida nos quais precisamos tomar firmes decisões para avançarmos e crescermos como pessoas maduras e capazes de dar respostas diferentes, principalmente quando a situação se apresenta diferente do que nós a imaginávamos.


Hoje é o dia de pararmos e nos revermos. Um termômetro maravilhoso para avaliarmos como estamos é este: Quando chegamos em casa ou no ambiente de trabalho ou em qualquer outro ambiente, o que a nossa presença gera? As pessoas que convivem conosco ficam mais felizes com nossa presença a cada dia ou as fazemos infelizes com o nosso temperamento difícil e a nossa falta de educação? Elas sentem a nossa falta quando não estamos presentes ou dão graças a Deus pela nossa ausência?
Sejamos verdadeiros com nós mesmos e peçamos a luz do Espírito Santo para que enxerguemos o que em nós precisa mudar e a coragem de assumirmos a nossa verdade, para que sejamos sal e luz.

“Vós sois o sal da terra. Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,13a.14a).
Senhor, faz de nós o sal da terra e a luz do mundo.



Jesus, eu confio em Vós!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O Silêncio é uma poderosa oração

 Iniciemos este dia pedindo ao Senhor a graça de nos exercitarmos no silêncio, de sermos lentos para falar e prontos para escutar; sobretudo, prontos para ouvir a voz de Deus em todas as situações, até mesmo nos momentos desencontrados e de perseguição, como o Profeta Elias que, em meio a uma situação polêmica e difícil, escutou e obedeceu a voz do Senhor prontamente:


“E a palavra do Senhor foi dirigida a Elias nestes termos: ‘Parte daqui e toma a direção do oriente. Vai esconder-te junto à torrente de Carit, que está defronte ao Jordão’” (I Rs 17,2-4).


O Senhor deu uma direção concreta a Elias na situação que ele estava vivendo. Ele quer, também, nos direcionar em todos os monentos ao longo deste dia; basta silenciarmos para que Deus fale conosco.


Esta deve ser a nossa atitude: “Fale, Senhor, que o seu servo escuta”.
Jesus, ensina-nos a silenciar para que possamos escutar, com clareza, a Sua voz.

Jesus, eu confio em Vós!