Comunidade Divina MIsericórdia

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Papa diz que Igreja deve oferecer testemunho prático de santidade.



Papa diz que Igreja deve oferecer testemunho prático de santidade


Papa recebe bolo de aniversário durante o encontroO Papa recebeu alguns integrantes da Papal Foundation - organização que apoia atividades caritativas do Papa em todo o mundo -, que realizam peregrinação anual a Roma, na manhã desta sexta-feira, 16, na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano.

.: NA ÍNTEGRA: Discurso de Bento XVI a integrantes da Papal Foundation

"Em todos os tempos e lugares, a Igreja é chamada a proclamar essa mensagem de esperança e confirmar sua verdade através de um testemunho prático de santidade e caridade", ressaltou Bento XVI.

Ao recordar da visita que realizou ao Santo Sepulcro, em Jerusalém, o Santo Padre destacou que a ascensão de Cristo à nova vida "ensinou-nos que o mal nunca tem a última palavra, que o amor é mais forte que a morte, que o nosso futuro e o da humanidade está nas mãos de um Deus providente e fiel".

O Pontífice indicou que a Papal Foundation cumpre sua missão ao oferecer assitência aos cristãos nos países em desenvolvimento, providenciando educação para os futuros líderes da Igreja e permitindo que avancem os esforços missionários de muitas dioceses e congregações religiosas.

Da mesma forma, o Papa pediu que os membros dessa organização "rezem pelas necessidades da Igreja universal e implorem uma renovada efusão dos dons do Espírito - santidade, unidade e zelo apostólico - sobre todo o Povo de Deus", confiando cada um à intercessão de Nossa Senhora e concedendo sua Bênção Apostólica.

No final do encontro, Bento XVI recebeu um bolo em comemoração ao seu aniversário de 83 anos, comemorado nesta sexta-feira.

Papa Bento XVI,Uma Benção para a igreja.




Eu fiquei muito contente, quando o Cardeal Joseph Ratzinger foi eleito Papa e escolheu o nome de Bento, pois ele não imaginava as intenções de Deus. Ele é verdadeiramente a bênção personalizada, é a concretização da bênção, para nós, agora, na Igreja e no mundo. Nós precisamos dessa bênção!

Lembro-me de que, ainda lá em Roma, uma senhora nos contou um fato muito interessante sobre ele. Ela tem uma doceria bem próxima à portaria do Vaticano e nos disse que o conhecia desde que era cardeal, pois ele passava muitas vezes por ali. Um dia, ela viu o Papa Bento XVI vindo de branco (já era Papa), logo nos primeiros dias após a eleição, saindo do Vaticano. Então, os vigilantes foram na direção dele e perguntaram-lhe: "Aonde o senhor vai?", ele disse-lhes: "Eu vou para minha casa, pois vou pegar os meus livros, meus materiais de trabalho, porque eu tenho de trabalhar e ninguém me trouxe nada ainda”. E os seguranças lhe disseram: "Mas, Santo Padre, o senhor não pode!" Então, ele perguntou a eles: "Por que eu não posso?" Eles pediram-lhe que aguardasse um pouco e buscaram mais seguranças, e trouxeram-lhe um carro. Ele queria ir por ele mesmo, mas levaram-no de carro e o povo pôde vê-lo e o aplaudiu.

Ele é simples, e nós precisamos nos acostumar com ele tão simples. A ternura que ele expressa nos olhos é a ternura do coração dele. As bases para a nova evangelização foram colocadas na Igreja, e o Papa Bento XVI veio trazer todo o progresso para que a Igreja encare os desafios do mundo de hoje.

Que Deus abençoe o Pontífice neste dia especial de seu aniversário!

Monsenhor Jonas Abib

Onde Estaremos Seguros?



Busquemos hoje as coisas de Deus, porque todas as demais vão passar, mas o que vem do Senhor permanecerá para sempre.

A vontade do Todo-poderoso é um porto seguro para nós, por isso, devemos ancorar, a cada momento, a nossa vida nela; lá permaneceremos seguros. Vivemos num mundo instável, onde tudo muda e passa muito rapidamente. Precisamos ter a sabedoria de não ficar com o coração apegado às coisas meramente temporais. Devemos fazer um bom uso destas, mas não ficar presos a elas.

Busquemos o único essencial para a nossa vida e que jamais passará, porque o essencial é eterno: Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Rezemos com o salmista: “Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo” (Sl 26,4).

Senhor, ensina-nos a buscar as coisas que não passam.

Jesus, eu confio em Vós!

Liturgia Diária.



Evangelho (João 6,16-21)
Sábado, 17 de Abril de 2010
2ª Semana da Páscoa


— O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

16Ao cair da tarde, os discípulos desceram ao mar. 17Entraram na barca e foram em direção a Cafarnaum, do outro lado do mar. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha vindo ao encontro deles.
18Soprava um vento forte e o mar estava agitado. 19Os discípulos tinham remado mais ou menos cinco quilômetros, quando enxergaram Jesus, andando sobre as águas e aproximando-se da barca. E ficaram com medo.
20Mas Jesus disse: “Sou eu. Não tenhais medo”. 21Quiseram, então, recolher Jesus na barca, mas imediatamente a barca chegou à margem para onde estavam indo.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Construir Pessoas


“Se tratamos as pessoas como elas devem ser, nós as ajudamos a se tornarem o que elas são capazes de ser”

Exultai de alegria.



Somos chamados a dar testemunho do Ressuscitado

A primeira motivação da Páscoa é a vivência concreta do batismo, sendo isso a fonte do testemunho cristão. É o testemunho da Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, fundamento autêntico da nossa fé.

Com todos os passos realizados na vida cristã, o importante é ter uma fé amadurecida, capaz de lutar pela paz e pela dignidade das pessoas. Mas isso depende da experiência e da vivência com o Cristo ressuscitado.


A paz e a alegria só podem ser experimentadas na convivência comunitária e na prática da solidariedade. É aí que sentimos a presença libertadora de Cristo ressuscitado e vivo em nosso meio. Com isso começa uma nova criação.


Ressuscitando, Cristo nos dá motivações para a construção do Reino de Deus em nossas comunidades. Passamos a ter atitudes novas e mais comprometedoras com tudo que ajuda na realização das pessoas.

A hora é de superar o medo, a incredulidade e a tristeza. Temos que exultar de alegria porque as práticas de morte foram vencidas pela vitória da vida. Agora é acreditar na primazia do bem e da paz.


A opção pelo Reino de Deus implica passar pelos caminhos percorridos por Jesus Cristo. Não foi um empenho fácil, envolvendo inclusive a morte. Supõe, de nossa parte, unidade na fé e na solidariedade para com os excluídos da sociedade.


O prolongamento da missão de Jesus acontece hoje nos compromissos da comunidade e de cada pessoa com aquilo que favorece a vida. É preciso estar contra tudo que provoca a morte de forma irresponsável.


Somos alegres porque o Senhor ressuscitado é sempre misericordioso e tem um amor para sempre. Só isso é capaz de formar comunidade e sensibilizar o coração humano para a vivência concreta do amor.


Hoje somos chamados a dar testemunho do Ressuscitado. Testemunho de amor e de justiça, de vida, e não de morte. É ter e viver a fé, assumindo a missão concreta na comunidade. Não podemos mais ficar passivos e acomodados diante das realidades do mundo que contrariam o projeto do Reino.



Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto

A Última Tábua da Salvação.



A veneração da Misericórdia do Senhor

Parece o fim, mas não o é! O fato é que Jesus Cristo, mesmo após ter a vida entregue à morte na cruz, não obstante Seus inúmeros feitos como o Filho de Deus que era; após caminhar sobre as águas, ressuscitar mortos, renascer após três dias, subir aos céus e assim dar início à maior e mais profunda revolução na história da humanidade... Após ter o Corpo exposto à vergonha e chagas, ter o peito aberto, a fronte coroada de espinhos, sendo submetido à humilhação e ao desprezo... Este homem, ainda assim, considerou Seus feitos – por fraqueza nossa – ineficazes. Motivo pelo qual apareceu para a Irmã Faustina Kowalska, na Polônia, em 1931.


Nessa oportunidade, Jesus pediu que fosse celebrada a Festa da Misericórdia. Em seu diário, na página 49 Irmã Faustina registra esse pedido para que Sua “imagem seja benta solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia”. Disse que o perdão total das faltas e dos castigos será concedido àquele que nesse dia se aproximar da Fonte da Vida. “Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha Misericórdia. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate.”


Assim, ao escolher o primeiro domingo depois da Páscoa, o Senhor desejou indicar a estreita união entre o mistério pascal da Redenção e o mistério da Misericórdia de Deus. “As almas se perdem apesar da Minha amarga paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Misericórdia. Se não venerarem a Minha Misericórdia, perecerão por toda a eternidade.”


A Festa da Misericórdia destina-se aos pecadores, considerados por Jesus os mais dignos de Suas graças. Sua mensagem tem pressa, pois evoca a brevidade do tempo e a teimosia de quem não quer ou pouco consegue enxergar que a humanidade inteira afunda num mar de desencontros e mal. Suas palavras são repletas de esperança e salvação, concedendo uma intensa luz a quem já se sente cego por causa de seus próprios erros e desorientação. É a imagem de Jesus ressuscitado que traz aos homens a paz pela remissão dos pecados!


Assim é Jesus Misericordioso!


Suas vestes são brancas, Seu peito está aberto, de onde brotam sangue e água, para a salvação de todos sem distinção. Seus olhos são os mesmos expostos em Seu rosto na exata hora da crucificação; Suas chagas são a mais perfeita identificação com os menores de Seu Reino e são plenas indicações de que o caminho é mesmo feito em meio a dores, perda de sangue e entrega.

Suas mãos abençoam! São bênçãos para todos, sob a condição de que saibam escolher que o tempo é agora!


As graças? São colhidas com o vaso da confiança!


Em poucas palavras, o tempo chegou! É tempo de Misericórdia!

Ricardo Sá

COVERTA-SE!

Só existem dois reinos. É urgente que cada um faça sua opção consciente, coerente e se determine por um reino ou por outro. Cada vez mais o Senhor está dividindo as águas e separando o joio do trigo. Não podemos brincar. Os dois reinos, o de Deus e o dos infernos, estão em luta e o Senhor quer que façamos a nossa opção. Só podemos estar em um dos dois.

No Evangelho de São Mateus, encontramos toda a revelação que o Senhor quer tornar clara para nós: “Naqueles dias, apresentou-se João Batista, no deserto da Judeia, proclamando: 'Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo'” (Mt 3,1-2).

A expressão “está próximo”, nessa passagem, tem um profundo significado: “está próximo de nós”, “próximo da terra”. Chegou a esta terra. Está aí! “Convertei-vos!” Veja, sempre pensamos numa conversão apenas moral, mas é muito mais que isso! É como se tivéssemos dois territórios: o de Deus e o do demônio. Se você não está com Deus, saia desse território, desse reino onde está! Converta-se!


Monsenhor Jonas Abib

Sem prejudicar o amor.



O respeito com o nosso próximo é muito importante aos olhos de Deus. E é isso que o Senhor ensina a Santa Teresa d’Ávila:

”Quero que prestes muita atenção, a fim de que o demônio e tua fraca inteligência não te façam obrigar outras pessoas a viver como tu vives”, escreve a doutora da Igreja.

O que nós vivemos em nossa conversão e busca de santidade não deve, de maneira alguma, ser norma para quem caminha ao nosso lado. O que é uma inspiração interior para mim, não precisa sê-lo para o outro. Se nós formos impelidos a fazer uma espécie de sacrifício ou jejum, não devemos ficar julgando alguém que não faça o mesmo. Normalmente, as murmurações e as críticas prejudicam o aperfeiçoamento no amor.

Vamos respeitar os passos que cada pessoa é capaz de dar. Sejamos compreensivos com o caminho de cada uma! Tomemos cuidado para que o demônio não nos engane no julgamento de alguém, julgamento este que poder vir camuflado de amor fraterno.

Não nos esqueçamos de que Deus é por nós e de que Ele nos pede que não julguemos nosso próximo, mas sim, que o amemos.

Peçamos ao Espírito Santo o dom da sabedoria e do discernimento para agirmos reta e santamente no trato com as pessoas.

Jesus, eu confio em Vós!

Liturgia Diária.



Evangelho (João 3,7b-15)
Terça-Feira, 13 de Abril de 2010
2ª Semana da Páscoa


— O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 7b“Vós deveis nascer do alto. 8O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito”.
9Nicodemos perguntou: “Como é que isso pode acontecer?” 10Respondeu-lhe Jesus: “Tu és mestre em Israel, mas não sabes estas coisas? 11Em verdade, em verdade, te digo, nós falamos daquilo que sabemos e damos testemunho daquilo que temos visto, mas vós não aceitais o nosso testemunho. 12Se não acreditais, quando vos falo das coisas da terra, como acreditareis se vos falar das coisas do céu? 13E ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.