Comunidade Divina MIsericórdia

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Partir:Graças de uma Experiência nova.



Interressante como em nossa vida somos minuciosamente cuidados pela Providência Divina. Já parou pra pensar??? Essa Providência fica muito mais clara na hora de uma decisão séria: a decisão de partir.
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Que mesmo com todo peso, é uma graça de crescimento. Bem, você já deve tá pensando que é só partir geograficamente, né? Também, mas não só. Entregar a vida nas mãos de Deus integralmente, exige muitas partidas, que levando o título de virtude, supera em dobro, a partida quilométrica.
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Todo filho de Deus nasceu pra uma missão, isso já sabemos desde as aulinhas de catecismo. Porém, não é uma simples missão. É a missao de ser luz, fermento, sal em um mundo que está tão carente de modelos. E não só dentro do mundo eclesial não, dentro da esfera profissional há esse clamor também. Nós, os jovens, cada dia mais, nos deparamos com pessoas que não abraçam sua missão, não se comprometem com uma causa, e nisso, quem perde não é só você e eu, é o mundo.
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Essas pessoas que insistem em parar na margem esqueceram-se de que é preciso partir. Partir ( e agora vamos ver como esse partir supera o geográfico) do egocentrismo para o amor-doação, partir do conformismo para a ação, partir do eu para o nós, partir do mais ou menos para o melhor, partir do pecado para a vida nova em Deus… e se fosse preciso, passaríamos o dia citando quantas despedidas são necessárias.
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Às vezes, o alarde que é criado quando alguém vai embora não é simbólico. Pois podemos nos despedir e levar conosco uma carga de misérias que insistimos em cultivar nos solos do inconsciente. Mas a palavra de Deus hoje é de ordem: “Deixa tudo! que eu serei tudo em você”. Mas, vamos dar uma passadinha no deixar o palpável. Deixar a casa, os pais, os amigos, os irmãos e tudo o mais que julgamos importante dá um certo pânico. E é meio constrangedor a ideia de viver fora de casa, sejamos sinceros, dói muito! Porque, até então, ninguém nos ensinou a metafóra do desprendimento.
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Fomos educados para viver na mesma cidade, seguir o mesmo ofício da família etc, porém, para ser regra tem que haver excessões, e há! Aí entra, literalmente, buscar outra vida, um jeito diferente de ser , e como tudo que é novo causa medo, a vida em um seminário também causa medos, e quantos!... Mas há uma ressalva: seminário é igual um namoro. No namoro você vai conhecendo a pessoa, seus defeitos, suas virtudes e ao longo do tempo tem a chance de escolher noivar e casar, ou simplesmente não. Não há diferença proporcional entre seminário e namoro. Você tá entendendo, né!?
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A vida seminarística é um tempo de escolhas. Não vamos pra ser padre, vamos para descobrir a vontade de Deus. Se essa vontade é que sejamos padre, beleza, vamos adiante. Se não é isso, é hora de louvar a Deus pela graça de uma experiência nova, arrumar as malas e seguir outra direção, sem deixar de ser sinal da presença de Deus. Porque o importante não é chegar, e sim partir, sempre.
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Termino esse texto com muita alegria. Alegria de saber e entender que sou amado por vocês , e não importa minha decisão, importa que vocês estão de braços abertos pra mim: pra me enviar pra missão ou para me acolher de volta se eu achar que não quero isso. Obrigado pelo carinho. Que o Espírito Santo Nos conduza. Porque ”Missão é partir’’ dizia Dom Hélder Camara.

Beijo e paz,

Izaquiel Arruda Siqueira.

Compreender um olhar!



Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação

Oremos a todo o momento.



A cada novo dia que desperta Deus nos dá graças atuais para vivermos o hoje como verdadeiros filhos d’Ele.

Desde já supliquemos ao Senhor a graça de nos desvencilharmos do passado, das coisas velhas e dos entraves que nos prendem e nos impedem de ser homens e mulheres autênticos. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, e quanto mais livres formos, tanto mais refletiremos a Sua glória.

Fomos criados para grandes coisas, não podemos ficar “ciscando” o tempo todo com o olhar voltado para o chão; miremos o alto e alcemos voo como as águias.

Oremos hoje na presença do Senhor, com certeza, Ele não deixará sem resposta a nossa oração.

“Mas atende, Senhor meu Deus, à oração e à súplica do teu servo, e ouve o clamor e a prece que ele faz hoje em tua presença” (I Rs 8,28).

Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago.

Santo do dia.



Santa Escolástica
10 de Fevereiro



Hoje, recordamos o testemunho daquela que foi irmã gêmea de São Bento, pai do monaquismo cristão. Ambos nasceram em 480, em Núrsia, região de Umbria, Itália.

Santa Escolástica começou a seguir Jesus muito cedo. Mulher de oração, ela sempre foi acompanhando o irmão por meio de intercessão. Depois, ao falecer seus pais, ela deu tudo aos pobres. Junto com uma criada, que era amiga de confiança e seguidora também de Cristo, foi ter com São Bento, que saiu da clausura para acolhê-la. Com alguns monges eles dialogaram e ela expressou o desejo de seguir Cristo através das regras beneditinas.

São Bento discerniu pela vocação ao ponto de passar a regra para sua irmã e ela tornou-se a fundadora do ramo feminino: as Beneditinas. Não demorou muito, muitas jovens começaram a seguir Cristo nos passos de São Bento e de Santa Escolástica.

Uma vez por ano, eles se encontravam dentro da propriedade do mosteiro. Certa vez, num último encontro, a santa, com sua intimidade com Deus, teve a revelação de que a sua partida estava próxima. Então, depois do diálogo e da partilha com seu irmão, ela pediu mais tempo para conversar sobre as realidades do céu e a vida dos bem-aventurados. Mas São Bento, que não sabia do que se tratava, por causa da regra disse não. Ela, então, inclinou a cabeça, fez uma oração silenciosa e o tempo, que estava tão bom, tornou-se uma tempestade. Eles ficaram presos no local e tiveram mais tempo.

A reação de São Bento foi de perguntar o que ela havia feito e desejar que Deus a perdoasse por aquilo. Santa Escolástica, na simplicidade e na alegria, disse-lhe: “Eu pedi para conversar, você não aceitou. Então, pedi para o Senhor e Ele me atendeu”.

Passados três dias, São Bento teve a visão de uma pomba que subia aos céus. Era o símbolo da partida de sua irmã. Não demorou muito, ele também faleceu.

Santa Escolástica, rogai por nós!

Liturgia Diária.



Evangelho (Marcos 7,14-23)
Quarta-Feira, 10 de Fevereiro de 2010
Santa Escolástica


— O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: “Escutai todos e compreendei: 15o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior. 16Quem tem ouvidos para ouvir ouça”.
17Quando Jesus entrou em casa, longe da multidão, os discípulos lhe perguntaram sobre essa parábola. 18Jesus lhes disse: “Será que nem vós compreendeis? Não entendeis que nada do que vem de fora e entra numa pessoa pode torná-la impura, 19porque não entra em seu coração, mas em seu estômago e vai para a fossa?” Assim Jesus declarava que todos os alimentos eram puros.
20Ele disse: “O que sai do homem, isso é que o torna impuro. 21Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, 22adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. 23Todas estas coisas más saem de dentro e são elas que tornam impuro o homem”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

SER BOM!



“SOZINHOS, NÃO SOMOS TÃO BOM, COM O OUTRO SOMOS MELHORES.E PODERIÁMOS SER MELHORES AINDA, SE NÃO FOSSÉMOS TÃO BOM”

O que dá verdadeiro sentido a nossa vida



Na nossa vida, devemos dar valor ao que, de fato, o tem. Busquemos o que é essencial e não o que é passageiro, porque muitas coisas são importantes, mas poucas são essenciais.

O essencial nos satisfaz plenamente e dá sentido verdadeiro à nossa vida, porque o único essencial para nós chama-se: Jesus de Nazaré, o único que é capaz de satisfazer as aspirações mais profundas do nosso coração humano.

“Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

O nosso conceito de vida é muito limitado. Quando aceitamos Cristo Jesus como Senhor de nossa vida experimentamos, de fato, a vida em plenitude e a alegria passa ser a nossa companheira inseparável. De forma que descobrimos o verdadeiro tesouro, que é Nosso Senhor Jesus Cristo e tudo ganha um novo sentido e um novo brilho.

Abramos hoje o nosso coração e acolhamos o Senhor da vida.

Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago.

Santo do dia.



São Miguel Febres
9 de Fevereiro



Nascido no Equador, em 1854, São Miguel Febres recebeu como nome de batismo Francisco. Nasceu com uma grave deformação física nos pés, mas seus pais amaram, acima de tudo, aquele filho do Senhor. Sua deficiência não o impediu de dar passos concretos para a vontade de Deus.

O santo entrou para a Congregação dos Lassalistas depois de conhecer a vida religiosa e, ali, foi dando frutos para o Reino de Deus. Dotado de muitos dons para lecionar e escrever, pertenceu à Academia de Letras do Equador. Prestou um grande serviço em Quito, no colégio de La Salle coordenando 1200 crianças. Em tudo buscou a vontade de Deus.

Numa pobreza interior muito grande, a infância espiritual foi o seu segredo; colocou-se no lugar do ser humano, que é o coração de Deus. Totalmente dependente d'Ele e amando o próximo, seu nome de batismo era Francisco, mas seu nome religioso era Miguel. Mais do que uma mudança de nome, uma mudança constante de vida.

Como todos os santos, conseguiu corresponder ao belo chamado do Senhor. São Miguel Febres deu o seu testemunho até o último instante. Quando, no Equador, rompeu-se a perseguição aos cristãos e um grande levante anticlerical, por obediência este santo foi para a Europa. Lá, ele pôde lecionar línguas.

Em 1910, ele partiu para a glória. Suas últimas palavras foram: “Jesus, José e Maria, eu vos dou o meu coração e a minha alma”. Palavras essas que bem representam toda uma vida entregue nas mãos de Deus.

Rezemos, pedindo a intercessão desse santo para que a nossa vida seja assim também.

São Miguel Febres, rogai por nós.

Liturgia Diária.



Evangelho (Marcos 7,1-13)
Terça-Feira, 9 de Fevereiro de 2010
5ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1os fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém e se reuniram em torno de Jesus. 2Eles viam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado.
3Com efeito, os fariseus e todos os judeus só comem depois de lavar bem as mãos, seguindo a tradição recebida dos antigos. 4Ao voltar da praça, eles não comem sem tomar banho. E seguem muitos outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre.
5Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram então a Jesus: “Por que os teus discípulos não seguem a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?” 6Jesus respondeu: “Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. 7De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos’. 8Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”.
9E dizia-lhes: “Vós sabeis muito bem como anular o mandamento de Deus, a fim de guardar as vossas tradições. 10Com efeito, Moisés ordenou: ‘Honra teu pai e tua mãe’. E ainda: ‘Quem amaldiçoa o pai ou a mãe deve morrer’. 11Mas vós ensinais que é lícito alguém dizer a seu pai e à sua mãe: ‘O sustento que vós poderíeis receber de mim é Corban, isto é, Consagrado a Deus’. 12E essa pessoa fica dispensada de ajudar seu pai ou sua mãe. 13Assim vós esvaziais a Palavra de Deus com a tradição que vós transmitis. E vós fazeis muitas outras coisas como estas”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.